

Os investigadores suspeitam que o pagamento teria sido uma uma exigência Argello para que ele não convocasse o executivo da construtora José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, para depor à CPI da Petrobras.
O sacerdote disse que, em 2014, pediu ao senador ajuda a Argello para bancar a festa organizada pela igreja. O senador teria prometido procurar empresários para colaborar. A doação, segundo o padre Moacir, entrou direto na conta da paróquia.
"A equipe pediu para ele (Gim Argello) para arrumar empresários para nos ajudar. Isso é comum", afirmou o padre.
Ele afirmou ainda que recebeu doação também da Andrade Gutierrez e da Via Engenharia. Estes repasses teriam sido feitos a pedido do ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, segundo o religioso.
O padre Moacir também é investigado pela Lava-Jato. Um relatório da Receita Federal aponta que ele não declarou a propriedade de uma fazenda, no Ceará, e dois carros, um deles uma Toyota Hilux. O padre negou ser dono da propriedade no depoimento.
Fonte: Época Negócios


