

De acordo com a Polícia Federal, desde maio de 2016 diversas torres de transmissão de energia, voltadas ao atendimento das atividades desenvolvidas pela Vale na região, foram alvo de ataques de criminosos.
A investigação, que teve início na Polícia Civil, foi assumida pela Polícia Federal após a constatação de que os mesmos indivíduos foram responsáveis também pelo ataque à Estrada de Ferro Carajás, mediante a detonação de explosivos que causaram danos à estrutura ferroviária.
Os criminosos agiam da seguinte forma: eles desparafusavam as bases das torres, deixando-as na iminência de cair. Em seguida, os investigados entravam em contato com um funcionário da área de segurança da empresa para indicavam as torres que foram atacadas e pedir dinheiro para acabar com os ataques.
Segundo a Polícia Federal, eles exigiam quantias que chegavam a R$ 15 milhões da mineradora. Recentemente, os criminosos estavam ameaçando praticar novas sabotagens.
Os crimes investigados são os de extorsão, explosão, perigo de desastre ferroviário, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e fabricação de artefato explosivo, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos de reclusão.
Fonte: G1


