Veja o resumo da noticia
- Rejeição de propostas salariais por pilotos e comissários de Azul e Gol leva à possibilidade de greve, impactando voos de fim de ano.
- Latam evita paralisação após aprovação de acordo coletivo por seus tripulantes, garantindo a programação de voos da companhia.
- Nova assembleia definirá a paralisação, podendo gerar atrasos, cancelamentos e reacomodações no período de festas e alta demanda.
- Reivindicações incluem recomposição salarial, reajuste do vale-alimentação, previdência privada e aumento das diárias internacionais.
- A categoria também prioriza o combate à fadiga, visando a saúde dos tripulantes e a segurança operacional nos voos diários.

Pilotos e comissários brasileiros entraram em estado de greve após rejeitarem duas propostas de companhias aéreas aobre a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), 49,31% votaram contra a proposta patronal, 49,25% foram favoráveis e 1,44% se abstiveram.
A negociação envolve apenas as companhias Azul e Gol. Em relação à Latam, os pilotos e comissários aprovaram, em votação nos dias 11 e 12 de dezembro, as propostas de acordo coletivo apresentadas pela empresa e, por isso, não há risco de paralisação.
Os aviões pararam?
Os tripulantes continuam exercendo as funções normalmente, até a decisão na próxima semana, entre os pilotos e comissários. Uma nova assembleia está marcada para a próxima segunda-feira (29) e, no caso de aprovação da greve, pode impactar negativamente a programação de Ano Novo.
Durante o período das festas de fim de ano, as empresas aéreas estarão perto do seu máximo de capacidade, devido ao aumento de passageiros. Uma eventual paralisação tende a gerar impactos operacionais, como atrasos, cancelamentos e necessidade de reacomodação de passageiros.
Quais as reivindicações da categoria?
Reivindicações da categoria
- Recomposição salarial pelo INPC mais 3%;
- reajuste do vale-alimentação pelo INPC mais R$ 105;
- previdência privada;
- aumento das diárias internacionais (US$ 4 para América do Sul, EUA e América Central);
- pagamento em dobro da hora noturna.
A categoria aponta, também, o combate à fadiga como pauta prioritária, tema relacionado à saúde dos tripulantes e à segurança operacional.


