

A reforma foi feita pelo Consórcio Maracanã, vencedor da licitação e formado pelas empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta Engenharia. O orçamento original foi elevado de R$ 700 milhões para R$ 1,2 bilhão.
Segundo o Fantástico, os documentos do TCE-RJ mostram que as irregularidades na reforma teriam começado no projeto básico. O tribunal considerou o documento impreciso, "acarretando significativas modificações entre o projeto básico e o executivo". Além disso, vários itens da planilha de custos acabaram sendo alterados.
A reportagem informou ainda que o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) entrou na última sexta-feira com uma ação civil pública para responsabilizar as empresas responsáveis pela reforma. Nove pessoas ligadas ao governo à época também foram acionadas por improbidade administrativa. Foi pedido o bloqueio dos bens dos envolvidos e a devolução de cerca de R$ 200 milhões pelas empresas do consórcio.


