

"Não é que exista prejuízo [em adiar a votação], é que não existe justificativa", ressalta Maria do Socorro. A desembargadora afirma que a própria presidente do Superior Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, pediu brevidade na resolução da matéria. "Não haveria porque [adiar], inclusive a própria OAB teve todas as oportunidades", completa Maria do Socorro ao lembrar que a Ordem acompanhou todo o processo mesmo não tendo competência para decidir. Ao clamar por "nenhuma comarca a menos no Estado da Bahia”, a representante da OAB-BA alegou ainda que o avanço do processo eletrônico não justifica a desativação. "A constituição prevê que cada município possua uma comarca", pontua Ana Patrícia. “A OAB-BA entende que é possível um projeto de reestruturação do Poder Judiciário da Bahia e reclama que o setor apresente como solução única à extinção", protesta. No entanto, o desembargador Roberto Maynart Frank apresentou relatório favorável à desativação e foi seguido pelos demais magistrados. Algumas das comarcas desativadas são dos municípios de Brejões, Macaúbas, Itiruçu, Maraú, Palmeiras, Presidente Dutra, Serra Preta, Boquira, Jaguaripe, Nova Fátima, Mucugê, Wanderley, Paratinga, Jeriquiriçá, Conceição de Feira, Baixa Grande, Pau Brasil, Santa Luzia e Ibicuí.
Reporodução: Bahia Notícias


