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Em sessão na tarde desta quarta-feira (14), os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) rejeitaram recurso da defesa do ex-ministro José Dirceu, condenado na Lava Jato, que pedia o desbloqueio dos bens do petista. A Corte é responsável por julgar os processos oriundos da operação em segunda instância.

"Essa apelação trata da questão da penhora dos bens do José Dirceu, e foi feita antes da condenação de segunda instância. Nesse momento, já perde bastante sua importância", reconheceu o advogado de Dirceu, Roberto Podval. Com a decisão, os quatro imóveis avaliados em mais de R$ 11 milhões permanecem bloqueados.

No dia 28 de fevereiro deste ano, o juiz federal Sérgio Moro determinou o leilão dos imóveis para o dia 26 de abril. Os bens, segundo o juiz, constituem diretamente produto de crime praticados pelo ex-ministro ou foram adquiridos com esses valores. Entre eles está o imóvel onde fica a sede da JD Assessoria, empresa de consultoria de Dirceu, em São Paulo, avaliado em R$ 6 milhões (veja abaixo a lista de todos os imóveis).

G1 // ACJR