

O ministro da Defesa recebeu uma avaliação sobre a situação das tropas no Espírito Santo, que se encontra sob jurisdição do Comando Militar do Leste (CML). Os militares informaram que aumentou consideravelmente a sensação de segurança na população. Dois incidentes foram registrados nas últimas horas referentes à tentativa de atear fogo em ônibus na grande Vitória.
Ações de repressão
O comando da Operação Capixaba intensificou as ações de repressão após episódios de violência e ataques a ônibus, ocorrido na capital do estado. Para isso, as Forças Armadas estão utilizando carros blindados e mais de 170 homens, tropas especializadas da Marinha e do Exército. Conta ainda com um aparato de inteligência, em parceria com outros órgãos de segurança pública.
Ontem, mais 507 policiais militares se apresentaram para trabalhar. No total, já são 1.743 agentes que estão de volta às ruas. Esses homens voltam a atuar em áreas sensíveis da região, permitindo o trablaho das Forças Armadas e Força Nacional em outras áreas. Desde segunda-feira (13), o transporte público voltou a operar normalmente e as escolas retornaram às aulas. Os setores públicos, como hospitais, poder judiciário e comércio também voltaram a funcionar.
Operação Capixaba
A Operação Capixaba começou na segunda-feira (6), após pedido do governador em exercício Cesar Colnago ao presidente Michel Temer. O decreto Presidencial foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União. Na mesma data, o ministro Jungmann esteve em Vitória onde acompanhou de perto as providências para o início da operação.
“Lembro que, naquela segunda, vimos uma cidade fantasma. Não tinha ninguém nas ruas. Nem os peladeiros, que costumam frequentar as praias. No sábado, circulamos por Vitória e Vila Velha, e constatamos a volta à normalidade por parte da população”, explicou o ministro.
A permanência das Forças Armadas no Espírito Santo se dará até que o impasse criado pela polícia militar seja contornado. O aquartelamento da PM se deu a partir do momento em que familiares fizeram bloqueios nas entradas dos batalhões, ação que foi utilizada para que estes policiais não saíssem dos quarteis.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa


