O que começou como uma tentativa de se enturmar na adolescência terminou em um grave diagnóstico para a brasiliense Laura Beatriz Nascimento, de 27 anos. Aos 14 anos, influenciada por amigos, ela experimentou o cigarro tradicional.
O hábito se intensificou em 2016, durante um intercâmbio na Nova Zelândia, quando conheceu os cigarros eletrônicos. Ao retornar ao Brasil, deixou o cigarro comum e passou a consumir tabaco ocasionalmente. Na pandemia de 2020, retomou o uso frequente de dispositivos eletrônicos, atraída pela falsa impressão de que eram menos prejudiciais.
Diagnóstico e alerta
Mesmo mantendo uma rotina ativa de exercícios, Laura percebia dificuldades para respirar. Acreditava que os sintomas estavam relacionados ao treino, ao cansaço e ao consumo de álcool. Em novembro de 2024, a situação piorou, com tosse intensa e dor nas costas.
Pouco antes de viajar, procurou atendimento médico. Após exames, recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão. A gravidade do caso levou à internação imediata e à cirurgia para retirada de metade dos pulmões e de linfonodos comprometidos.
Hoje, Laura compartilha sua história como alerta sobre os riscos do cigarro eletrônico e a falsa sensação de segurança que ele transmite aos jovens.