

Em 2015, com o estouro da crise e o aumento do desemprego, a situação se agravou e as vendas caíram 26,5%, o maior tombo em 27 anos. Com o resultado de 2016, o setor acumula retração de quase 50% em quatro anos.
Por segmento, as vendas de automóveis e comerciais leves, que representam a maior fatia do mercado, somaram 1,98 milhão de unidades no ano passado, recuo de 19,8% em relação ao volume de 2015. Só em dezembro, foram 199.024 emplacamentos nos dois segmentos, baixa de 9,78% em comparação com dezembro de 2015, mas alta de 14,66% na comparação com novembro de 2016.
Entre os pesados, o mercado de caminhões teve contração de 29,92% em 2016, para 50.292 unidades. No último mês do ano, foram 4.446 caminhões vendidos, volume 20,29% menor que o de dezembro de 2015 e 17,68% maior que o de novembro. No caso dos ônibus, o ano terminou com queda de 32,92%, para 13.646 unidades.
Em dezembro, as concessionárias venderam um total de 927 ônibus, queda de 40,42% em relação a dezembro de 2015, mas expansão de 15,44% na comparação com novembro.
Expectativa para 2017
A Fenabrave informou que espera crescimento de 2,4% nas vendas de automóveis e comerciais leves em 2017, para 2,03 milhões de unidades, e avanço de 3,15% na soma dos segmentos de caminhões e ônibus – expansão de 2,8% para os caminhões e de 4,4% para ônibus.
As projeções representam um maior pessimismo da associação de concessionárias para este ano. No fim do ano passado, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr, havia dito que esperava crescimento em torno de 5% nas vendas de automóveis e comerciais leves e de “7% a 8%” para os caminhões.
Reprodução: Veja (Com Estadão Conteúdo)


