O advogado Rogério Matos, que representa a família de Sara Freitas, afirmou que a expectativa para o Júri Popular, que ocorre nesta terça-feira (25), é “a melhor possível” e que a acusação irá requerer a condenação dos três réus por homicídio qualificado, incluindo feminicídio, além dos crimes de associação criminosa e ocultação de cadáver. Serão julgados Ederlan Santos Mariano (marido da vítima), Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves.
Segundo o advogado, em entrevista ao PS Notícias, as provas reunidas no inquérito demonstram que os acusados atuaram de forma conjunta para matar a vítima e, posteriormente, retornar ao local 48 horas depois para atear fogo no corpo, com o objetivo de dificultar o trabalho da perícia.
“A família está muito esperançosa. Eles conseguiram, e isso é importante, manter todos devidamente presos. Agora, é aguardar o julgamento”, comentou.
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Expectativas
Questionado sobre a alegação da defesa dos réus, que sustenta não existir prova suficiente para condenação e afirma que o inquérito com mais de mil páginas “não prova nada”, Matos diz que tem provas “mais que suficientes”. “Falar não custa nada. Quero ver qual será o resultado quando fizermos a exposição completa no Tribunal do Júri”, declarou.
Ele lembrou que o primeiro réu, Gideão, já foi condenado em abril a 20 anos e 6 meses de prisão por ter levado Sara ao local onde foi morta. “Por óbvio, os demais também serão condenados”, afirmou, referindo-se a Ederlan, Vitor e ao bispo Zadok, que ainda aguardam julgamento.
