A Bahia tem a terceira maior população de católicos do país. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Censo 2022, 57% da população baiana de 10 anos ou mais são adeptos da religião. Um total de 7 milhões de habitantes. Apesar disso, os evangélicos e as pessoas sem religião cresceram entre os censos de 2010 e 2022.
No período, os evangélicos representavam 23,3% das pessoas com 10 anos ou mais no estado, ou 2.869,362. No Brasil, 47.418,024 pessoas se declararam evangélicas. Os estados de São Paulo, com 10,7 milhões de pessoas, Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 4,5 milhões, lideram o ranking de evangélicos no país.
Com um quantitativo semelhante estão os espíritas (123.375) e os adeptos das religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, com 123.322 pessoas. Depois dos católicos e evangélicos, o grupo com maior representatividade era o de pessoas sem religião. Somando um total de 1.586.137 ou 12,9% da população baiana.
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Já em Salvador, menos da metade da população é católica. O percentual alcança 44%, somando 947.032 pessoas com 10 anos ou mais. A população católica soteropolitana é a 6ª maior entre os municípios brasileiros. Depois dos católicos, Salvador tinha uma maior representatividade com os evangélicos. Eles eram 24,3% da população. Em contraste com o recorte da Bahia, a capital tinha mais pessoas adeptas de umbanda e candomblé (59.925) do que espíritas (51.765).
Evangélicos têm maior representatividade entre indígenas
Conforme o Censo 2022, a religião católica tinha maior presença de pessoas brancas (61,6%). Já os evangélicos eram representados por indígenas (26,0%) e pessoas pretas (25,2%). Os espíritas tinham maior presença de pessoas brancas (1,9%). Já os umbandistas e candomblecistas eram majoritariamente pretos (2,1%).
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