Para o ano de 2026, a economia brasileira apresenta um cenário de expectativas cautelosas, entretanto otimistas, em meio aos desafios globais e locais.
Para o exercício subsequente temos a expectativa de crescimento econômico de forma gradual. Após anos de instabilidade, a economia pode começar a mostrar sinais de um ciclo positivo, impulsionado por setores estratégicos como agronegócio, mineração e tecnologia. Nesse contexto, espera-se uma política de juros mais baixas para incentivar investimentos, embora a inflação global e as condições econômicas externas ainda sejam fatores de atenção.
Com relação a inflação, entende-se que poderá apresentar sinais de redução, mas ainda dependerá de fatores externos como preços de commodities e petróleo, além do cenário político e fiscal interno que influencia a confiança do mercado. A aprovação e implementação de reformas tributárias e administrativas estarão no radar como medidas fundamentais para atrair investimentos e melhorar o ambiente de negócios.
Na qualidade de empreendedor, destaco que será crucial o apoio ao empreendedorismo e à inovação. Investimentos em startups, tecnologia e transformação digital têm o potencial de dinamizar diversos setores da economia. Espera-se uma melhoria gradual no mercado de trabalho com a retomada econômica, embora desafios persistam em termos de qualificação profissional e adaptação à nova economia digital.
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Por fim, evidencio que os riscos associados as tensões internacionais e flutuações nos mercados globais continuam a ser uma incógnita, mas é essencial que o Brasil mantenha uma diplomacia equilibrada para mitigar qualquer impacto adverso.
2026 tem o potencial de ser um ano de consolidação econômica para o Brasil, desde que políticas efetivas sejam implementadas e que haja uma gestão prudente dos diversos fatores internos e externos que influenciam a economia.
André Luis Barbosa (Dedeko) é contador, empresário, professor e vice-presidente técnico do Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia
