Casos emblemáticos de atletas que perderam a vida durante jogos ou treinos impactam. Ao longo da história do futebol, algumas mortes trágicas marcaram profundamente torcedores, clubes e seleções ao redor do mundo. Em comum, todas aconteceram com jogadores ainda em atividade — seja em treinos, jogos ou momentos de transição entre clubes.
A seguir, relembramos mortes de jogadores em atividade que mais impactaram o mundo do futebol:
Dener (1994): acidente de carro vitimou astro
O jogador morreu em um acidente de carro na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, aos 23 anos, no dia 19 de abril de 1994. Ele estava dormindo no banco do passageiro e morreu enforcado pelo cinto de segurança, quando voltava de São Paulo, onde passara a folga com a família.
Serginho do São Caetano (2004): morte em campo
Serginho, zagueiro do São Caetano, morreu em 27 de outubro de 2004, durante uma partida contra o São Paulo no Morumbi, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ele caiu desacordado em campo e, apesar de ter sido prontamente socorrido e levado ao Hospital São Luiz, não resistiu. A morte do jogador gerou grande comoção e debate sobre a estrutura de atendimento médico em estádios e a saúde dos jogadores.
Emiliano Sala (2019): tragédia no Canal da Mancha
O atacante argentino Emiliano Sala, de 28 anos, havia acabado de ser contratado pelo Cardiff City, do País de Gales, quando desapareceu durante um voo. Ele viajava em um avião privado que caiu no Canal da Mancha, entre a França e o Reino Unido.
O corpo de Sala foi encontrado dias depois, e a tragédia levantou questionamentos sobre a segurança em voos particulares utilizados por jogadores. O caso teve repercussão internacional e gerou homenagens em diversos campeonatos.
Davide Astori (2018): capitão da Fiorentina morre dormindo
O zagueiro italiano Davide Astori, de 31 anos, morreu enquanto dormia, em um hotel em Udine, na Itália, horas antes de uma partida da Serie A. Capitão da Fiorentina e com passagens pela seleção italiana, Astori sofreu uma parada cardíaca súbita.
A morte causou comoção nacional. A rodada do campeonato foi suspensa, e o clube aposentou a camisa 13 em sua homenagem. O caso também incentivou clubes italianos a reforçarem os exames cardíacos nos atletas.
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Marc-Vivien Foé (2003): colapso em campo durante partida oficial
O camaronês Marc-Vivien Foé, de 28 anos, morreu em campo durante uma partida da Copa das Confederações, entre Camarões e Colômbia, na França. Foé caiu sozinho e inconsciente no gramado. Apesar das tentativas de reanimação, ele não resistiu.
Sua morte levou a FIFA a rever protocolos de atendimento emergencial em campo. O estádio e os companheiros prestaram homenagens emocionantes nos dias seguintes.
Antonio Puerta (2007): colapso silencioso na La Liga
Aos 22 anos, o lateral-esquerdo Antonio Puerta, do Sevilla, sofreu uma parada cardíaca durante uma partida contra o Getafe. Ele chegou a caminhar até o vestiário antes de desmaiar.
Após ser internado, Puerta teve várias paradas cardíacas e faleceu três dias depois. A tragédia chocou a Espanha e fez com que o Sevilla criasse ações voltadas à saúde de seus jogadores. Sua camisa número 16 foi aposentada pelo clube.
Cheick Tioté (2017): desmaio fatal durante treino na China
O volante marfinense Cheick Tioté, ex-Newcastle, morreu aos 30 anos após desmaiar durante um treino com o Beijing Enterprises, da China. Mesmo com socorro imediato, o jogador não resistiu.
Tioté ficou conhecido por seu futebol físico e por um golaço que empatou o clássico contra o Arsenal em 2011. A notícia de sua morte surpreendeu o mundo e gerou homenagens de ex-companheiros e clubes.
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