Embora a tarifa imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha deixado cerca de 700 produtos brasileiros fora da taxação, itens como carne e café não escaparam. E a taxação deste último item vai afetar diretamente a Bahia, que tem o mercado norte-americano como destino de grande parte da sua produção cafeeira.
Para se ter uma ideia, um relatório da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) mostrou que a exportação do café produzido no estado teve um salto de 480% em abril deste ano. O comparativo foi feito em relaçaõ ao mesmo período de 2024. O aumento classificado como “impressionante” pela própria federação teve como mola propulsora a valorização do café no mercado internacional. E o destaque foi a ampliação do mercado de compradores, em especial os Estados Unidos.
No geral, a exportação do café baiano saltou de US$ 9 milhões para US$ 52,6 milhões em abril de 2025.
Em recente declaração, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, chegou a afirmar que produtos não cultivados em solo americano, como café, cacau e manga, poderiam receber tarifa zero. No entanto, ao menos café não escapou do decreto de Trump.
Além do café, o presidente norte-americano impôs a tarifa à exportação de carnes de boi, porco e frango.