O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o decreto que impõe a tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A Casa Branca divulgou um comunicado na tarde desta quarta-feira (30) em que informa a assinatura da medida. Assim, a nova taxa entra em vigor em sete dias.
Contudo, apesar da imposição da tarifa aos produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, o presidente deixou de fora itens como alimentos, minérios e produtos de energia e aviação civil, dentre outros.
Anteriormente, no dia 9 de julho, o presidente Donald Trump havia anunciado que elevaria a tarifa cobrada sobre os produtos exportados do Brasil. De acordo com especialistas, esta foi a maior elevação tarifária feita pelo país sobre as nações que exportam para o mercado norte-americano.
Argumentos
No comunicado divulgado pela Casa Branca, o presidente estadunidense argumentou que a medida é uma forma de lidar com “políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”.
Além disso, o texto ainda cita nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirma que o político sofre perseguição do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ameaça
O decreto do presidente Donald Trump prevê o aumento das tarifas caso o Brasil decida por retaliar o país norte-americano. Por outro lado, o documento diz que os EUA poderão revogar ou alterar a imposição da tarifa caso o Brasil “se alinhe” aos interesses americanos em temas como segurança e política externa.
Veja a lista de produtos isentos da tarifa:
- Componentes de aviação civil
- Castanhas
- Polpa de laranja
- Suco de laranja
- Minério de ferro
- Carvão
- Petróleo
- Óleo de motor
- Lubrificantes
- Gás natural
- Cera de parafina
- Fertilizantes químicos e minerais
- Tubos de plástico flexíveis
- Pneus
- Madeira
- Papel