
Em greve, os professores da rede municipal de Salvador vão realizar uma assembleia para definir o futuro do movimento. A reunião da categoria acontece na tarde desta segunda-feira (12), às 14h, no Centro Cultural Cristã da Bahia, localizado no bairro do Costa Azul.
Na última terça-feira (6), a categoria decretou greve por tempo indeterminado em resposta a insatisfação com a proposta salarial apresentada pela prefeitura da capital baiana. O sindicato dos professores informou, por meio de nota, que recebeu a nova proposta da prefeitura no dia 29 de abril. A proposta prevê um reajuste linear de 4% no salário da categoria, divido em duas parcelas: 2% a partir de maio e 2% a partir de outubro.
Além disso, entre as reivindicações, os professores cobram pagamento do piso salarial nacional, melhores condições de trabalho, salas de aula climatizadas e valorização profissional.
Contudo, nesta quarta-feira (7), o juiz Adriano Augusto Gomes Borges, da Seção Cível de Direito Público do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), declarou o movimento ilegal e ordenou, em decisão liminar, a imediata suspensão da greve. O magistrado determinou ainda que as atividades retornem num prazo de 24 horas. Caso os professores não retornem, o sindicato arcará com multa diária de R$15 mil.
Em entrevista ao Toda Hora, da Salvador FM, Marcos Barreto, dirigente da APLB-Sindicato,rebateu a decisão judicial e explicou as motivações para a realização da greve por parte dos professores da rede municipal.
“É uma decisão liminar, uma tutela provisória, então cabe recurso, sim. Mas, assim, a primeira coisa que eu tenho que informar para a população, que a única ilegalidade nesse processo é de respeito ao fato da prefeitura de Salvador não cumprir a Lei do Piso. Nós estamos em greve porque a prefeitura não paga o salário mínimo que a lei determina para os professores”, explica Marcos Barreto.
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