O cantor Léo Santana comentou, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (19), que pretende voltar a produzir músicas que enalteçam a negritude, como “Mamoeiro” e “Negro Lindo”, canções lançadas quando o artista fazia parte da banda Parangolé.
De acordo com ele, o cenário musical atual deixa os cantores reféns da internet, impedindo, assim, a liberdade criativa que existia até a última década.
“Acabaram sendo injustiçadas porque não foram tão aceitas, principalmente no meu último CD, ainda assim, com o Léo Santana em Parangolé, que foi o estilo LS, onde eu trouxe um pouco desses assuntos sobre protesto, sobre representatividade do povo preto”, disse Léo.
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Em comemoração aos 20 anos de carreira, o cantor escolheu o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20), para realizar um show gratuito a partir das 15h, na Praça Maria Felipa, no Comércio.
Ainda na coletiva, realizada para divulgar o novo lançamento de sua carreira, o artista relatou que, no período da pandemia, passou por um momento de aprendizado. Como integrante do grupo chamado “Excelência Negra”, ele afirmou que conseguiu entender melhor sua ancestralidade e forma de representatividade.
“Foi nesse período, assim, que os caras me alertaram e eu disse, cara, vamos entender um pouco sobre nossa história, sobre quem somos, de onde viemos, de quem nos tornamos, para que a geração à frente também possa entender tudo isso que a gente está dizendo. Mas eu me perdi na segunda pergunta”, afirmou o cantor.
