
A Salvador FM celebra 5 anos nesta segunda-feira, 8 de dezembro. Para contar essa história, o PS Notícias conversou com quem vivencia a rotina da emissora de perto e faz da voz um instrumento de conexão com o ouvinte. Entre músicas, premiações, notícias e coberturas de shows, os locutores carregam na voz a essência alegre da “Rádio do Povo”.
Com mais de 40 anos de experiência radiofônica, Jefferson Oliveira, o famoso “Jeffinho Simpatia”, apresenta o “Bom Dia Salvador”, das 8h às 12h. Como apresentador e programador, Finho destaca que a Salvador FM carrega o diferencial de se preocupar com o ouvinte e manter diariamente essa relação.
“A nossa preocupação com a programação musical é atender o que ele está a fim de ouvir, o que ele gosta. Eu, como programador, me preocupo muito com isso, de ver o que o ouvinte está a fim de ouvir, o que ele quer, para a gente fazer uma programação bacana”, afirma Jeffinho.
Letto Simões, o “General”, é responsável por finalizar o dia ao lado dos ouvintes com o programa “Bora de Samba”, de segunda a quinta, das 20h às 22h. Para Letto, a exibição dos conteúdos audiovisuais através do YouTube aproxima ainda mais os ouvintes dos programas.
“Ela faz com que o ouvinte se sinta parte daquele show, daquele momento. E com a explosão dos audiovisuais no YouTube, trazendo esse áudio para o rádio, é como se ele estivesse dentro do show. Esse é o fator principal para atrair”, relata Letto.
O título de “rádio que parece TV” representa a modernização da emissora sem deixar sua marca atemporal para trás. Para Mário Tito, que comanda as tardes da Salvador FM, a rádio estabelece essa relação direta pela facilidade de se comunicar.
“As plataformas vieram para amplificar o rádio. O rádio, para quem é do meu tempo, era só um transmissor valvulado com um limite de alcance. Hoje, através das redes sociais, a gente ganhou o mundo. O audiovisual é a rádio se adaptando ao novo”, salienta Mário.
Presente nesses 5 anos, Ivis Macedo retrata o sentimento de ver a rádio crescer. Segundo o locutor, é motivo de orgulho acompanhar o atual momento da emissora e a identidade construída ao longo dos anos.
“A cada transição, a cada mudança, a gente via, a gente continua vendo todo o esforço que a gente planta e coloca no trabalho sendo recompensado. E não ocupando o espaço de outra emissora, o espaço de qualquer outra rádio, mas ocupando o espaço daquilo que a gente plantou”, destaca Ivis.
Jota P, radialista que também leva alegria para os ouvintes desde o começo da rádio, relembra a trajetória da Salvador FM e ressalta a satisfação em ver a emissora comemorando mais um ano no ar ao lado do público.
“Olhar para trás e ver que realmente valeu a pena estarmos onde nós estamos. Hoje comemorando cinco anos em grande estilo, com festas, levando alegria para o nosso ouvinte, isso é bom demais”, relata o radialista.
Quem também presenciou o “nascimento” da rádio foi Jean Nanico, comandante do “Salvador Mania de Pagode”, que destaca o momento de emoção vivido ao estrear na Salvador FM.
“Senti emoção quando eu realmente comecei. Tendo aquela responsabilidade, e você já ter um público te ouvindo, se comunicando com você, isso é muito bom”, lembrou Nanico durante participação no Pida Music.
Já a apresentadora e coordenadora de jornalismo Juliana Nobre ressalta a relação da Salvador FM com a informação. Ao lado de Diego Vieira e Diogo Medrado, ela compõe a bancada do programa “Ligação Direta” e, pela manhã, apresenta o “Toda Hora”.
“A gente vê pelos números do Ibope o quanto o jornalismo da rádio tem crescido, os dois programas vêm aumentando muito em audiência, mostrando o quanto o jornalismo também contribui para a Salvador FM e para a “rádio do povo” chegar onde chegou depois desses cinco anos”, diz Juliana.
Para Diego Vieira, o papel de comunicar as notícias no ar reflete o compromisso com os ouvintes entre conciliar a leveza da rádio e o compromisso com a informação.
“No ar, é preciso ser mais leve, conversado, mais claro, mas sem perder a responsabilidade de entregar informação concreta. Informação clara no rádio é muito importante, então acho que é esse equilíbrio que eu busco todos os dias, não é uma tarefa fácil, mas acho que fazendo isso todos os dias a gente acaba se acostumando”, conta Diego.
Uma das mais novas no quadro de locutores da casa, a “joia” Tainá Reis demonstra gratidão por integrar a equipe da Salvador FM. Ela está à frente do “Programa da Joia”, a partir das 16h.
“Eu posso dizer que tem sido uma das melhores experiências da minha vida, sem sombra de dúvidas. Eu já paquerava a Salvador FM há um tempo, desde que comecei a trabalhar como radialista, como locutora, e, graças a Deus, eu fui agraciada”, afirma Tainá.
Bebeto Júnior, que comanda o “Sofrência, Samba e Modão”, lembra que sua primeira impressão na emissora já antecipava o que encontraria ali.
“Olha, o que mais me surpreendeu foi a equipe, né? A organização, a estrutura da rádio… de você estar numa estrutura de peso, diferenciada das outras emissoras”, exalta Bebeto.
Apresentador do Pida Music, Léo Sampaio aponta sua chegada à emissora como o momento mais marcante da sua trajetória profissional.
“A minha estreia foi uma virada de chave. Eu estava passando por um turbilhão de coisas e entrar na Salvador FM foi um grande presente. Aqui eu me sinto em casa”, comenta Léo.
Apresentadora e produtora, Juliana Rodrigues relembra as coberturas e o processo de dedicação nas grandes transmissões da Salvador FM. Em destaque, citou a cobertura deste ano do São João em Serrinha.
“Esses dois anos que eu estou na Salvador FM, eu acho que a cobertura do São João, desse ano, em Serrinha, foi um grande marco, assim, na trajetória. Porque não era só entrevistar os artistas, era driblar o cansaço, o frio, estar ali o tempo inteiro, você preparar a voz”, diz “Jujuba”, voz do início das manhãs da 92,3.
Responsável pelo “Bafafá” matinal na Salvador FM, Jorge Araújo afirma que o título de “rádio do povo” reflete o lugar de destaque que o ouvinte ocupa na programação.
“A experiência lá é única, porque a Salvador FM fala a língua do povo através da própria participação do povo. Onde o povo tem vez, onde o povo tem voz, onde o povo é ouvido. Mesmo que seja para abordar um problema da cidade, de um buraco. A gente também tem a nossa resenha, que é muito importante”, ressalta Jorge.


