

“(…) Vou falar o que aconteceu hoje e porquê eu falei que meu nome era Kátia. Eu estava no hotel Sheraton e ali tem uma praia privada. Aí eu desci para a praia privada. Quando eu cheguei lá, não tinha ninguém. A praia estava vazia. Aí alguém passou e perguntou para o moço que coloca o guarda-sol se era eu mesma e que tinha me reconhecido por causa da tatuagem. Estava um sonzinho tocando na minha caixa de som e tals. Chegaram uns meninos mal encarados perto da gente e falaram assim (…): ‘Se for a Ludmilla, vamos fazer arrastão, hein!’. Eu estava com um cordão de ouro e que estava escrito o meu nome, Ludmilla. Eu fiquei com medo. ‘Nossa, cara! Vão roubar o meu cordão. Já roubaram um escrito MC Beyoncé'. Fiquei com medo de roubarem outro”, disse a cantora.

Ludmila contou que depois foi abordada por algumas crianças que, segundo ela, “realmente eram fãs”, e que fez vídeos com elas. “Isso que é fã de verdade, entendeu? E não gente que quer me assaltar e fica me xingando. Eu fiquei com medo, igual a todo mundo. (…). Menti que era a Kátia. Mas a Kátia sou eu! (…) Fã que chegava perto, eu falei, cumprimentei, beijei… Tudo! Igual uma pessoa normal faz com seus fãs. Porque eu lutei muito para chegar onde estou e nunca viraria a cara para fã nenhum. Nunca faria isso até porque não é da minha índole. Eu só virei a cara para gente que falou que ia fazer arrastão.”
Moradores respondem
A página do Facebook "Parceiros do Vidiga", voltada para os moradores da região, divulgou uma nota oficial repudiando a atitude da cantora.
"A Prainha do Vidigal sempre foi um exemplo de cidadania desde muitos anos. Lá, você pode deixar suas coisas na canga e passar horas no mar (…) O que a cantora Ludmilla falou em arrastão e assalto na Prainha é puro blefe, maneira de se autodefender de uma situação que todos que a conhecem de verdade sabem o verdadeiro motivo (…) Denegrir a imagem da praia e achar que ali só tem ladrão, você está superenganada. Continua com Kátia, porque como Ludmilla você já esqueceu que está pisando na Terra. A comunidade pode não ter 5 milhões de alucinados que gostam de você e a admira nas suas redes sociais, mas tem uma voz constante na qual eles também podem se defender (…).
Reprodução/Ego



