Desconfiança para Copa

Caminho do hexa: pesquisa aponta menor fé da história no Brasil campeão

Com o novo ciclo da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti tem a missão de resgatar a confiança do povo brasileiro

Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A Copa do Mundo de 2026 está se aproximando, contudo, diferente de outros anos, os brasileiros não estão tão confiantes com o título da Seleção Brasileira. Uma pesquisa do Instituto Datafolha revelou que apenas 33% acreditam na conquista do hexacampeonato, o menor índice desde o início da série histórica, em 1994.

Na última Copa do Mundo, no Catar, em 2022, 54% das pessoas acreditam no Brasil campeão. A equipe perdeu para a Croácia nas quartas de final. Já em 2018, na Rússia, a Seleção tinha confiança de 48% dos torcedores, contudo caiu também nas quartas, desta vez para a Bélgica.

Antes disso, a Canarinho viveu o fatídico 7×1 diante da Alemanha, em 2014, na Copa no Brasil, quando 68% acreditavam no título. Naquela edição, terminou a competição em 4º lugar. Já em 2010, com 64% de confiança, e 2006, com 83%, a Seleção Brasileira também foi eliminada nas quartas de final para Holanda e França, respectivamente. Assim, desde o título de 2002 que o Brasil não disputa uma final de mundial.

Chegada de Carlo Ancelotti e reformulação da Seleção Brasileira

Apesar do jejum de 24 anos sem títulos, a Seleção Brasileira tem tradição na história da Copa do Mundo. Além disso, o time ainda sustenta o posto de maior campeão, com cinco troféus (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). No entanto, desde a chegada do treinador Carlo Ancelotti, em maio de 2025, o Brasil vive uma fase de reformulação, a qual traz uma missão ao comandante italiano: resgatar a confiança do povo brasileiro.

Em 2026, a Copa do Mundo vai acontecer nos Estados Unidos, no Canadá e no México durante os meses de junho e julho. Antes disso, Ancelotti terá pouco tempo para reajustar a Seleção Brasileira. Com dois jogos já disputados no comando do Brasil, o treinador terá mais outros dois pelas Eliminatórias e possibilidade realizar amistosos na DataFifa.

Carlo Ancelotti ao lado do presidente da CBF, Samir Xaud | Foto: Rafael Ribeiro/CBF

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