Discordou da arbitragem

Rogério Ceni critica expulsões em Ba-Vi: 'Nenhum dos dois provoca algo grave'

Após o apito final, Rogério Ceni analisou o triunfo do Bahia e os lances polêmicos do clássico Ba-Vi de número 503

Foto: Letícia Martins/EC Bahia
Foto: Letícia Martins/EC Bahia

O treinador do Bahia, Rogério Ceni, criticou as duas expulsões no Ba-Vi. O clássico aconteceu neste domingo (18), na Arena Fonte Nova, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro e terminou 2 a 1 para o Tricolor.

A primeira expulsão teve origem em um lance logo aos dois minutos de jogo, quando Jean Lucas acertou um soco nas costas do jogador do Vitória. Após recomendação do VAR, o árbitro Ramon Abatti Abel revisou o lance e aplicou o cartão vermelho direto ao atleta do Bahia.

Mesmo assim, o Esquadrão saiu na frente do placar, com Erick Pulga, de cabeça. No 2º tempo, Renato Kayzer empatou para o Leão, contudo Michel Araújo deu o triunfo para o Bahia. Ainda teve tempo de mais uma expulsão. Desta vez, Pepê, que tinha apenas três minutos em campo, foi para o chuveiro mais cedo depois de acertar o joelho do adversário com um soco.

Para o treinador do Bahia, nenhum dos dois lances era para expulsão. No entanto, Rogério respeitou a decisão da arbitragem.

“Eu acho que o lance do Jean Lucas não é para expulsão e acho que o lance do Pepê não é para expulsão. Nenhum dos dois lance provoca algo grave, um dá um soco na perna, o outro nas costas, mas que não afeta absolutamente nada. Na minha opinião nenhum dos dois lances era para expulsão, o jogo deveria acabar 11 contra 11. Mas é uma opinião, o árbitro toma a decisão que ele achar mais conveniente”, analisa Rogério Ceni.

Desgaste do Bahia com um a menos

A expulsão de Jean Lucas logo no início da partida fez com que o Bahia jogasse 73 dos 105 minutos de jogo com um a menos. Dessa forma, Ceni destacou a importância de Everton Ribeiro e Caio Alexandre no esquema da equipe, mas também entendeu que a manutenção deles em campo no 2º tempo gerou um desgaste.

“A grande virtude foi ter Everton e Caio no meio, e o grande defeito também. Só fizemos o gol por ter eles, e sofremos o gol por achar que dava para continuar com eles no segundo tempo. A gente não teve mais a bola no segundo tempo. A gente vem de quase 40 jogos no ano, jogar com dez contra 11 sem baixar a parte física não dá”, explica o treinador.

Virando a chave, o Bahia foca na Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (21), às 19h30, o Tricolor recebe o Paysandu, na Fonte Nova, pelo jogo de volta da 3ª fase da competição. A equipe de Rogério Ceni tem vantagem por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0.

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