O forrozeiro Flávio José foi a penúltima atração a subir ao palco do Largo do Pelourinho neste domingo (25). O paraibano, que é figura conhecida do público baiano de outros São Joões, garantiu o rastapé de quem buscava dançar um forró mais tradicional nesta última dia dos festejos juninos na capital.
Em diálogo com a imprensa, Flávio José falou sobre a polêmica em que viu o seu nome envolvido, antes das festas no início deste mês. Ele teve o tempo de apresentação reduzido na festa de São João de Campina Grande, na Paraíba. A situação coincidiu com a ampliação no horário do show de Gusttavo Lima. O paraibano comentou que esta não foi a primeira vez que a situação ocorreu com ele, e revelou como se sente sobre o caso.
“Estou tranquilo, sei que eu sou muito pequeno diante de tudo isso aí, dos interesses da maioria desse pessoal. O que a gente não pode mudar, tem que aprender a conviver. Eu tenho certeza que é isso que a gente tem que fazer”, disse.
Lei Luiz Gonzaga
José ainda comentou aprovação na Câmara Federal da Lei Luiz Gonzaga, proposta pelo sanfoneiro pernambucano Armandinho do Acordeon, da banda Fulô de Mandacaru, que antecedeu a sua apresentação no Largo do Pelourinho.
“Tudo que se puder fazer pela cultura, é válido. Mas é muito cedo para a gente já sair candango vitória, né? A gente sabe que o lobby que vai existir do outro lado é pesado. Nunca se viu uma Lei ou um Projeto de Lei sem tirar nenhum ítem, sem tirar nenhuma coisa. É muito cedo, mas eu acho que é uma luz no fim do túnel. Vamos aguardar o que vai acontecer”, opinou.
O fossoreiro foi a primeira atração confirmada pela Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur) para tocar no São João promovido pelo Governo da Bahia,