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Agentes da Polícia Federal em imóvel do perito Charles Fonseca William, acusado de superfaturar laudos para Fetranspor Foto: Pablo Jacob / Pablo Jacob

 

A prisão do perito judicial Charles Fonseca William em uma nova fase da Lava-Jato, nesta quinta-feira , pode abrir uma das portas para investigar a corrupção no Poder Judiciário no Estado do Rio, avalia a força-tarefa.

Um dos achados sobre o esquema de fraude em perícias judiciais surpreendeu os investigadores. Empresas obscuras, em nome de dois prováveis laranjas e sediadas em galpão da Ilha do Governador, transferiram para Charles William um total de R$ 2 milhões por supostas perícias.

Com a arrecadação de provas, no cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os investigadores esperam saber em troca de que laudos as empresas pagaram tão alto valor, muito acima do praticado no mercado de perícias judiciais no Rio.

A força-tarefa suspeita que o esquema de Charles William não favoreceu apenas empresas de ônibus e pode envolver outros peritos e personagens da cadeia de decisões que levou os clientes a receber, entre outros benefícios, indenizações milionárias resultantes de decisões judiciais.

 

O Globo ///  Figueiredo