

Segundo a delegada Maria Dail, titular da 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas), os proprietários dos imóveis evitam registrar as ocorrências. “Muito provavelmente não querem suas casas e apartamentos expostos”, opinou em conversa com o jornal. O único caso que não houve rejeição foi do dono de um dos imóveis do Parque Florestal, que prestou depoimento à polícia. O problema na apuração dos casos, conforme matéria do Correio, passa ainda pela demora na elaboração da perícia – que ultrapassa os prazos para elaboração dos laudos. A PM afirma que intensificou as abordagens na região.
Enquanto tiros atingem as edificações do Horto Florestal, os moradores das imediações reclamam de maior proximidade da violência. “A situação está sem controle. É tiro toda hora. Se os ricos, que estão relativamente distantes, reclamam dos tiros, o que nós vamos dizer? Que estão matando em frente de nossas portas?”, afirmou uma moradora da Baixa da Égua ao Correio.
As ocorrências na região vão além dos confrontos entre facções. Em março, cerca de dez homens promoveram um assalto na delicatessen Almacen Pepe, na Avenida Santa Luzia.
Fonte: Bocão News


