Mais uma vez

Caso Davi Fiúza: Policiais suspeitos não são notificados e audiência é suspensa pela segunda vez

Audiência já tinha sido marcada anteriormente para agosto de 2024

Foto: Rute Fiúza / Arquivo Pessoal
Foto: Rute Fiúza / Arquivo Pessoal

A primeira audiência de instrução sobre o caso do desaparecimento do jovem Davi Fiúza aconteceria nesta quinta-feira (8), mas precisou ser suspensa pela segunda vez porque a Justiça não conseguiu notificar todos os policiais suspeitos de envolvimento.

A Justiça já havia marcado anteriormente a audiência para o dia 31 de agosto de 2024, mas a adiou momentos após iniciá-la, já que a principal testemunha de acusação não compareceu.

Em julho de 2024, a Defensoria Pública solicitou à Justiça que não levasse o caso a júri popular. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), contudo, negou o pedido de liminar em favor dos sete policiais militares suspeitos.

Davi Fiúza desapareceu no dia 24 de outubro de 2014, quando tinha 16 anos. Policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) e Rondas Especiais (Rondesp) colocou o garoto em um carro sem plotagem, durante uma abordagem no bairro de São Cristóvão, em Salvador. Desde então, nunca mais foi visto.

No momento da ação, o menino conversava com uma vizinha na Rua São Jorge de Baixo, que fica na comunidade de Vila Verde.

Segundo a família, os policiais amarraram as mãos e os pés do jovem, o colocando no porta malas de um dos carros.

Apesar do inquérito policial ter indiciado 17 PMs que atuaram na abordagem, o Ministério Público ofereceu denúncia a apenas sete deles, por sequestro e cárcere privado.

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