O assistente de acusação Vivaldo Amaral comentou sobre a primeira parte do júri popular que trata do caso do influenciador baiano Iuri Santos Abraão, conhecido como Iuri Sheik, acusado de matar o empresário William Oliveira em junho de 2019.
No intervalo do julgamento, o advogado declarou que quatro testemunhas de acusação compareceram no primeiro momento, confirmando terem visto Sheik atirando contra William, acusação que foi negada na segunda-feira (19) pelo influenciador.
Nas palavras do assistente de acusação, o empresário foi “brutalmente assassinado”. “Recebeu o primeiro tiro nos peitos, se ajoelhou, caiu, ele [Sheik] aí veio por trás e deu outro tiro nas costas do cidadão”, revelou, com base nos depoimentos das testemunhas.
Ainda para Amaral, os relatos induzem à condenação de Sheik. “São testemunhas de viso, elas assistiram a cena, elas estavam no local, elas disseram, relataram o que efetivamente aconteceu. E o que aconteceu, induz, impõe a condenação”, cravou.
Em um júri onde a defesa de Iuri Sheik tentou direcionar o assassinato para um crime passional, ocorrido pelo ‘calor do momento’, Amaral preferiu não comentar. “É perda de tempo. Eu quero que o júri adiante, porque nós queremos o resultado. A polícia já está ali, o camburão já está ali, com a nova lei. Ao final, o réu já sai daqui preso e algemado (…) A família espera isso há quase dez anos”, afirmou.
Outro lado do júri
O advogado de acusação também comentou sobre os filhos de William, que aguardam o resultado do julgamento. “Eu tenho três crianças, uma pequenininha que pegou em minha mão e disse, ‘doutor Vivaldo, meu pai, quando virá?’. E é isso que a gente precisa dizer aos jurados. Nós temos três crianças que estão pedindo justiça. E da mesma forma que o William se ajoelhou quando recebeu o segundo balaço, a assistência de acusação vai se ajoelhar”, disse Amaral.
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