Prisão

Ex-dançarino da New Hit é capturado pela polícia com carro roubado

Ex-dançarino estava foragido da Justiça há cerca de um ano

Reprodução / Bahia Notícias
Reprodução / Bahia Notícias

O ex-integrante da banda New Hit, Alan Aragão, conhecido como “Alanzinho”, foi preso na tarde desta sexta-feira (31), em Salvador. Ele foi capturado por equipes do Batalhão Apolo ao deixar a Praia do Flamengo dirigindo um carro com restrição de roubo.

Segundo a Polícia Militar, Alan estava foragido há cerca de um ano e tinha mandado de prisão em aberto. No momento da abordagem, o ex-dançarino portava um simulacro de pistola, e o veículo que conduzia — um Ford Ka — constava no sistema como roubado.

Após a prisão, ele foi encaminhado à Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), onde permanece custodiado à disposição da Justiça. A polícia investiga se Alan estaria envolvido em outros crimes relacionados a roubos de veículos na capital baiana.

Ex-dançarino foi condenado por estupro

Alan Aragão ficou conhecido nacionalmente por integrar o grupo de pagode New Hit, cujos membros foram condenados pelo estupro de duas adolescentes de 16 anos, crime ocorrido em 2012. Em 2017, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) confirmou a condenação de onze anos e oito meses de prisão em regime fechado para Alan e outros sete integrantes.

Na ocasião, as meninas disseram que foram pedir autógrafos e acabaram forçadas a manter relação sexual. Consta no texto da decisão judicial que “tão logo começaram a posar para as fotos ao lado dos ídolos, foram surpreendidas com atitudes libidinosas”. 

Apesar da decisão, os condenados recorreram e responderam em liberdade por anos. Em dezembro de 2024, outro ex-integrante do grupo, o cantor Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, o “Dudu Martins”, também foi preso no aeroporto de Salvador, para cumprir pena de 10 anos de prisão.

Cinco ex-membros da banda continuam foragidos: John Ghendow de Souza Silva, Weslen Danilo Borges Lopes (Gagau), Guilherme Augusto Campos Silva, Michel Melo de Almeida e Édson Bonfim Santos.

A prisão de Alan representa mais um desdobramento de um dos casos criminais mais emblemáticos da música baiana recente, marcado por longos recursos judiciais e fugas de parte dos condenados.