Operação Falso consórcio

Golpe de falso consórcio gera prejuízo milionário e leva 42 suspeitos à delegacia em Salvador

O grupo aplicava golpes em consórcios de imóveis, veículos e outros bens, usando anúncios enganosos em plataformas digitais

Foto: Reprodução/TV Bahia
Foto: Reprodução/TV Bahia

A Polícia Civil conduziu 42 pessoas à delegacia e apreendeu materiais usados em fraudes de consórcios durante a segunda fase da Operação Falso Consórcio, realizada pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), nesta sexta-feira (25).

De acordo com a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), a investigação identificou uma organização criminosa bem estruturada. O grupo aplicava golpes em consórcios de imóveis, veículos e outros bens, usando anúncios enganosos em plataformas digitais.

Após o contato virtual inicial, os suspeitos convidavam as vítimas para sedes comerciais na Avenida ACM, em Salvador. Entretanto, no local, apresentavam falsas oportunidades de consórcios e, em alguns casos, organizavam visitas a bens inexistentes.

Com isso, as vítimas eram convencidas a realizar repasses financeiros sem receber documentos que comprovassem a legalidade da transação. Ao todo, o prejuízo estimado, considerando as duas fases da operação, chega a R$ 3 milhões.

Durante as diligências, a polícia apreendeu contratos, notebooks, celulares, máquinas de cartão e outros equipamentos usados no esquema.

Ainda conforme a polícia, os envolvidos podem responder por estelionato, propaganda enganosa, exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis, lavagem de dinheiro e constituição de organização criminosa.

Na primeira fase, deflagrada em 26 de março, cinco pessoas foram presas. Elas são suspeitas de participar dos crimes de estelionato, propaganda enganosa e formação de organização criminosa.

Durante as apreensões, a polícia recolheu R$ 18 mil, pen drives, dois carros, contratos de consultoria financeira, cadernos de anotações, notebooks, carregadores, máquinas de cartão de crédito, CPUs e celulares.

As investigações começaram após a denúncia de um influenciador digital, vítima do golpe. Ele comprou um apartamento que nunca foi entregue.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam e que novas denúncias seguem sendo recebidas para fortalecer a responsabilização dos envolvidos.

>>> Siga o canal do PSNotícias no WhatsApp e, então, receba as principais notícias da Bahia, do Brasil e do Mundo.