O tribunal do júri dos três policiais militares acusados pela morte de Welson Figueredo Macedo começa nesta terça-feira (9). Os militares são apontados como responsáveis pelo homicídio do funcionário terceirizado da Embasa e por fraude processual no crime.
No banco dos réus vai estar o cabo PM Cláudio Alves dos Prazeres Júnior, que estava no comando da guarnição durante a ocorrência. Além do cabo PM Igor Portugal da Fonseca e o soldado Rafael Vieira da Silva.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a bala que atingiu Welson partiu da arma de Igor Portugal. Ele era soldado em julho, mas, em outubro, já com as investigações da morte do funcionário em curso, foi promovido a cabo.
Relembre o caso
Welson Figueredo Macedo, de 28 anos, era funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). No dia 9 de julho de 2024, ele foi baleado no bairro de Castelo Branco.
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À época, a PM disse que Welson era suspeito de roubar um casal e que ele teria sido atingido em meio a uma troca de tiros com os agentes. No entanto, imagens de câmeras de segurança contestaram essa versão.
Os vídeos revelaram que a vítima saiu do trabalho de moto, deixou um colega em casa e, minutos depois, foi abordado pelos PMs. Ele estava desarmado, com as duas mãos no guidão, enquanto pilotava o veículo.
Em depoimento, as vítimas do assalto também disseram que não reconheceram Welson como um dos assaltantes.
