Operação Él Patron

PM nega ter homenageado deputado Binho Galinha, alvo de investigação por chefiar milícia

A corporação esclareceu que a homenagem, que circulou em redes sociais e veículos de imprensa, foi entregue por uma entidade externa

Deputado Binho Galinha (PRD). Foto: Agência ALBA/Divulgação
Deputado Binho Galinha (PRD). Foto: Agência ALBA/Divulgação

A Polícia Militar da Bahia (PMBA) negou, por meio de nota oficial, que tenha concedido o título de “Amigo da Polícia Militar da Bahia” ao deputado estadual Binho Galinha (PRD), investigado na Operação Él Patron.

A corporação esclareceu que a homenagem, que circulou em redes sociais e veículos de imprensa, foi entregue por uma entidade externa.

Recentemente, circulou nas redes sociais e em veículos de mídia a informação de que o deputado estadual Binho Galinha recebeu o título de “Amigo da Polícia Militar da Bahia”. Conforme a matéria publicada em 8 de agosto de 2025, tal homenagem foi entregue por uma entidade externa – a União das Entidades Representativas dos Militares Estaduais da Bahia – em cerimônia realizada no gabinete do parlamentar na Assembleia Legislativa “, afirma a corporação.

A PM reforçou ainda que o gesto tem caráter simbólico, sem vínculo com a instituição.

É fundamental destacar que este não se trata de uma condecoração oficial da corporação. A Polícia Militar da Bahia não concedeu, em momento algum, o título, nem elaborou qualquer ato formal de reconhecimento nesse sentido. Trata-se, portanto, de um gesto de caráter simbólico, promovido por uma associação civil externa, sem respaldo institucional da PMBA”, diz a nota.

Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e determinou a continuidade da Operação El Patrón, que investiga o deputado estadual Binho Galinha (PRD). A decisão foi publicada na sexta-feira (8).

A operação, deflagrada em dezembro de 2023, apura um grupo criminoso suspeito de lavagem de dinheiro oriundo de agiotagem. A polícia também investiga o grupo por envolvimento com jogo do bicho, receptação qualificada e desmanche de veículos. A investigação aponta o deputado como chefe de uma milícia em Feira de Santana.