Polícia investiga conexão entre grupo preso na Bahia e o PCC em esquema de R$ 6,5 bilhões

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Jorge Figueiredo, afirmou que há indícios de ligação dos suspeitos com o PCC

Fotos e vídeos: Tony Silva e Filipe Conceição
Fotos e vídeos: Tony Silva e Filipe Conceição

Sete suspeitos foram presos durante a Operação Primus, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Polícia Civil da Bahia. O principal alvo da ação foi localizado em um hotel em Lençóis, na Chapada Diamantina, enquanto os outros foram capturados em Conceição da Feira e Feira de Santana.

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Jorge Figueiredo, afirmou que há indícios de ligação dos suspeitos com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

“A investigação identificou cerca de 200 postos vinculados a um grupo criminoso que atuava na adulteração e comercialização irregular de combustíveis, com conexões interestaduais e indícios de ligações com o PCC”, declarou o delegado.

A operação, conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), também cumpriu mandados nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Na última semana, o empresário e ex-candidato a prefeito de Iaçu, Jau Ribeiro, e um dos filhos dele já haviam sido presos no âmbito da mesma investigação.

Investigação e implicações financeiras

As apurações apontam que o grupo mantinha uma rede de adulteração e comercialização irregular de combustíveis, com possível envolvimento de cerca de 200 postos. A Justiça já determinou o bloqueio de R$ 6,5 bilhões em bens e valores ligados aos investigados.

Editado por Vinicius Ribeiro