

Acrescentou que recentemente enviou um pedido de explicações ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública criticando os rankings promovidos nas pesquisas. A organização enviou nota dizendo que “mesmo com a criação do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, o Ministério da Justiça não logrou êxito em coordenar esforços metodológicos de classificação de ocorrências e o referido sistema hoje não apresenta dados confiáveis”.
Para Barbosa a resposta resume tudo o que os secretários do Nordeste sempre enfatizaram. “São pesquisas promovidas e divulgadas com fontes que não são confiáveis devido a falta de unidade na maneira de se fazer estatística policial. As mortes violentas no Brasil são um problema que precisa ser encarado de frente. Não adiante diminuir, mascarar colocando outra nomenclatura”, afirmou. O secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, André Santos Costa, por sua vez, reforçou o pleito em torno da uniformização. “Somos penalizados pela transparência, por trabalharmos com dados reais. A divulgação dessas pesquisas prejudica o desenvolvimento dos estados, atrapalha a parte de investimentos e o turismo, atividade forte da nossa região”, concluiu.
Fonte: SSP-BA


