Polêmica

Alvo de sanções dos EUA, Moraes vai a jogo do Corinthians e viraliza com suposto gesto obsceno

Ministro foi sancionado com base na Lei Magnitsky, que pune violações de direitos humanos

Veja o resumo da noticia

  • Poucas horas após ser sancionado pelos EUA, o ministro Alexandre de Moraes foi ao estádio assistir à vitória do Corinthians sobre o Palmeiras.
  • Durante o jogo, uma imagem de Moraes fazendo um gesto considerado obsceno viralizou e gerou críticas de aliados de Jair Bolsonaro nas redes sociais.
  • Moraes foi alvo de sanções com base na Lei Magnitsky, que pune autoridades estrangeiras por corrupção ou violações de direitos humanos.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Poucas horas após ser alvo de sanções anunciadas pelo governo dos Estados Unidos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apareceu na Neo Química Arena (SP) para acompanhar a vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (30), pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil.

De mãos dadas com a esposa, Viviane Barci de Moraes, o ministro chegou sorridente ao estádio, vestindo roupa casual. Ao ser abordado por torcedores no caminho para um dos camarotes, respondeu com o tradicional grito da torcida alvinegra: “Vai, Corinthians!”.

Durante a partida, uma imagem de Moraes fazendo um gesto considerado obsceno, com o dedo médio levantado, viralizou nas redes sociais e gerou críticas de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre eles, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) questionou: “Isso é postura de ministro sancionado?”. Já Fábio Wajngarten, ex-advogado de Bolsonaro, afirmou que, se o gesto tivesse partido do ex-presidente, a repercussão seria maior.

Moraes sancionado

O governo dos Estados Unidos aplicou sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, usada para punir autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violação de direitos humanos.

A decisão, que não exige condenação judicial, foi tomada de forma unilateral pelo Executivo americano, no contexto do agravamento da crise entre o presidente Donald Trump e o governo brasileiro.

As sanções incluem o bloqueio de bens e podem restringir o acesso de Moraes a serviços financeiros e tecnológicos nos EUA e em outros países que adotam medidas semelhantes.