Efeito Trump

Após reunião com setor produtivo, Jerônimo vai levar demandas ao governo federal

O documento com as demandas é fruto de uma reunião que Jerônimo Rodrigues teve nesta segunda-feira (4) na sede da Fieb

Governador Jerônimo Rodrigues em reunião com empresários na Fieb. Foto: Vagner Souza/PS Notícias
Governador Jerônimo Rodrigues em reunião com empresários na Fieb. Foto: Vagner Souza/PS Notícias

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) informou que vai a Brasília nesta terça-feira (5). Na bagagem, estará a lista de demandas apresentadas por representantes de setores produtivos no estado. O documento é fruto de uma reunião que o chefe do Executivo teve nesta segunda-feira (4) na sede da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb).

O encontro com representantes de segmentos como a indústria, comércio, petróleo e gás, cosméticos, têxtil, dentre outros, teve o objetivo de encontrar soluções para amenizar os efeitos da tarifa imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ainda durante a reunião, parte das demandas dos produtores baianos foi apresentada ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O chefe da pasta participou do encontro através de videochamada.

Alckmin, que é coordenador das negociações do assunto na esfera federal, afirmou que o governo Lula ainda tem a expectativa de retirada de mais produtos da lista de taxação.

“Vamos trabalhar para que esses produtos que impactam a Bahia possam ser retirados da lista. Caso a gente não consiga, vamos negociar para que ocorra a redução dessa alíquota”, disse o governador.

Além disso, o chefe do Executivo baiano explicou que existe a possibilidade de concessão de incentivos, tanto pelo governo estadual, quanto pelo federal. Esse incentivo, detalhou Jerônimo Rodrigues, pode ser na forma de redução de outras alíquotas ou de abertura de linhas de crédito.

“Já existe uma demanda ainda preliminar de redução de alíquota de ICMS, da mesma forma que exige outro tipo de investimento como possível linha de crédito. Só que o braço forte do governo do Estado não é tão forte quanto o da União. Na linha de crédito é necessário que o governo federal entre com o BNDES ou com outras frentes nos bancos, porque o Estado não tem esse suporte de recursos para alguns setores tão grandes”, justificou o governador.