Política

Bruno Reis debocha do PT ao falar de suposto apoio de prefeitos ao partido: 'espuma'

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), afirmou que prefeitos tem dever institucional de pleitear recursos do Estado

Bruno Reis debocha do PT ao falar de suposto apoio de prefeitos ao partido: 'espuma'
Betto Jr./ Secom PMS

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), debochou do PT ao falar dos supostos apoios dados ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), por parte de prefeitos então da base de ACM Neto (União).

Segundo o gestor soteropolitano, não passa de “espuma” a tentativa da sigla de alardear na imprensa que Jerônimo estaria recebendo os apoios. Conforme Bruno, a realidade é que o governo está na iminência de perder partidos da sua base, e que os prefeitos têm o dever institucional de pleitear recursos do Estado.

“Concretamente, até agora, foi só espuma e pouco resultado. Eles estão fazendo factoide, pegando lideranças que já estão em partidos da base deles e tentando criar uma falsa sensação de que está tendo adesão de políticos”, disparou Bruno, na quinta-feira (24).

“Tanto esforço para levar partidos, e não levaram nenhum. Estão, na verdade, na iminência de perder o Podemos com a fusão com o PSDB, de perder o Solidariedade com a federação. Então, ao invés deles estarem preocupados com o quintal dos outros, deviam é tomar conta do próprio quintal”, completou o prefeito.

Na ocasião, o membro do União Brasil ainda criticou Jerônimo por não apresentar resultados positivos aos baianos, dedicando o seu tempo de trabalho à política. Também de acordo com ele, não são os políticos que definirão o pleito do ano que vem.

“Tenho muito respeito aos políticos, sou político, estou aqui ladeado de políticos, mas tenha a certeza de que quem vai decidir a eleição em 2026 é o povo, que de forma livre e soberana vai escolher quem é o melhor para governar o destino do Estado”, disse.

“Há quatro anos, Jerônimo era um desconhecido, e as pessoas deram a ele um voto de confiança. Agora não, as pessoas já sabem quem é ele e vão poder fazer a comparação, analisar quem está mais preparado, quem é melhor, quem efetivamente faz mais entregas, quem tem mais compromisso com as pessoas mais pobres, mais carentes, quem efetivamente tem políticas concretas para o enfrentamento da questão da fome”, acrescentou Bruno.

Prefeitos tem dever institucional de pleitear recursos do Estado, diz Bruno Reis

Bruno lembrou que, quando um prefeito solicita obras do Estado, não significa que ele está do mesmo lado político do governador. “A gente entende sobretudo os prefeitos de cidades menores, que não têm arrecadação própria, que queiram se aproximar do governo em busca de recursos. É um dever do prefeito, é obrigação do prefeito. E é natural que eles procurem, pois o PT está no governo federal e no governo estadual, eles precisam dos recursos para governar as cidades”, disse.

“Eu procuro, Zé Ronaldo (de Feira) procura, Sheila (de Conquista) procura… Todo mundo procura. Agora, isso não significa apoio político, ou que isso vai influenciar a nossa decisão. Pode ter certeza: estou nessa caminhada há muito tempo, e digo que o que está acontecendo agora não vale nada. O que vai valer é em 2026, o cenário nacional, o cenário estadual, como é que as cartas estarão colocadas na mesa”, completou Bruno Reis.