A exposição do caso que aconteceu com a atriz Klara Castanho, que entregou um bebê fruto de uma violência sexual para a adoção, inspirou a criação de um projeto de lei que visa garantir o sigilo para grávidas que optem por entregar a tutela do bebê de forma legal no estado de São Paulo. O projeto foi criado pela deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL-SP).
De acordo com o texto, caso a lei seja aprovada, o descumprimento dela acarretará, aos serviços de saúde e de assistência social públicos ou privados, um multa que pode ir de R$ 15.985 a R$ 47.955, além de suspensão da licença estadual para funcionamento por 30 dias e cassação da licença estadual para funcionamento, dependendo da reincidência.
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Um dos artigos do projeto exige que "a pessoa gestante que optar por fazer a entrega direta do bebê para adoção deverá ser tratada com urbanidade e cordialidade pelos profissionais que lhe atenderem, sem que sua decisão seja confrontada a qualquer tempo".
A intenção da equipe parlamentar é que o projeto seja apresentado também em outros estados. Caso a atriz aprove, a lei deve ser batizada como "Lei Klara Castanho".
