Política

Com Éden na executiva, Bahia emplaca oito nomes no Diretório Nacional do PT

Eleição aconteceu durante encontro com o presidente Lula e ministros

Veja o resumo da noticia

  • Éden foi escolhido para integrar a nova direção nacional do partido durante o 17º Encontro Nacional ao lado de outros sete baianos.
  • O evento marcou a posse de Edinho Silva como presidente nacional do PT e o retorno de José Dirceu aos quadros do partido. 
Foto: Divulgação/PT
Foto: Divulgação/PT

Com a saída da presidência do PT na Bahia marcada para setembro, Éden Valadares já tem destino definido dentro da legenda. Durante o 17º Encontro Nacional do partido, realizado entre os dias 1º e 3 de agosto, em Brasília, ele foi escolhido para integrar a nova direção nacional.

“Uma honra sem tamanho e uma responsabilidade gigantesca de compor a direção nacional sob a liderança do presidente Edinho Silva, em uma quadra tão importante da política no Brasil e da encruzilhada que o mundo vive”, afirmou o dirigente.

Além de Éden, outros sete representantes da Bahia passam a compor o Diretório Nacional: Lucinha Barbosa, Liliane Oliveira, Isaac Bonfim, Everaldo Anunciação, Tagner Cerqueira, Tytta Ferreira e Paulo Riela.

No último dia do encontro nacional, no domingo (3), os presidentes estaduais eleitos também foram apresentados ao conjunto do partido.

A transição da presidência estadual na Bahia, de Éden Valadares para Tássio Brito, ocorrerá no dia 13 de setembro, durante o Encontro Estadual do PT, em Salvador.

Edinho toma posse e Dirceu retorna à cena

Também no domingo (3), Edinho Silva tomou posse como presidente nacional do PT. Ex-prefeito de Araraquara (SP), ele defendeu a necessidade de o partido se preparar para o futuro sem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato.

“O substituto de Lula não será um nome, mas o PT. Ele nos deixa um legado, mas sabemos que sempre disputou eleições em momentos de crise. Após 2026, por direito ao descanso, não o teremos mais nas urnas”, afirmou Edinho.

O encontro nacional contou com o presidente Lula, 11 ministros do governo federal, lideranças partidárias e cerca de mil delegados de todos os estados.

O evento também marcou o retorno à cena política do ex-ministro José Dirceu, condenado no escândalo do Mensalão, que deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026.