
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, criada no Senado após a operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, começa a tomar forma.
O colegiado será oficialmente instalado na próxima terça-feira (4) e terá como missão investigar a estrutura, a expansão e o funcionamento de facções criminosas e milícias em todo o país.
Os partidos já iniciaram as indicações dos integrantes. Pela base governista, alguns nomes já confirmados são Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado; Otto Alencar (PSD-BA); Rogério Carvalho (PT-SE), Fabiano Contarato (PT-ES) e Alessandro Vieira (MDB-SE).
Na oposição, estão confirmados Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública, Marcos do Val (Podemos-ES) e Sérgio Moro (União-PR).
Ao todo, a CPI contará com 11 titulares e sete suplentes, com prazo de funcionamento de 120 dias.
Relatoria e presidência
Autor do requerimento que originou a comissão, o senador Alessandro Vieira desponta como o nome mais cotado para a relatoria.
Ex-delegado da Polícia Civil, ele defende uma apuração “técnica e apartidária” sobre o crime organizado, mas reconhece que o tema deve ser atravessado por questões políticas.
A presidência deve ficar com o senador Fabiano Contarato, também delegado aposentado, que tenta costurar um acordo para equilibrar a composição e evitar a politização dos trabalhos.
Veja os nomes já indicados:
Titulares
- Alessandro Vieira (MDB-SE)
- Sérgio Moro (União-PR)
- Marcos do Val (Podemos-ES)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Nelsinho Trad (PSD-MS)
- Jorge Kajuru (PSB-GO)
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
- Magno Malta (PL-ES)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Jaques Wagner (PT-BA)
Suplentes
- Marcio Bittar (PL-AC)
- Zenaide Maia (PSD-RN)
- Eduardo Girão (Novo-CE)
- Fabiano Contarato (PT-ES)


