O deputado baiano Diego Castro (PL), da Assembleia Legislativa da Bahia (Al-ba), protocolou, nesta segunda-feira (6), uma ação popular na Justiça com o objetivo de suspender o financiamento público a grupos musicais que, segundo ele, promovem discursos de ódio e incitação à violência contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O foco da denúncia é a banda “Bozo Kill”, que participou de eventos financiados com recursos estaduais – um exemplo é a participação em um evento da banda paulista Surra Trash Punk, no próximo dia 18, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho. De acordo com o parlamentar, o grupo possui canções com “teor ofensivo e violento”, incluindo referências explícitas à morte de Bolsonaro e de seus eleitores, além de exaltações ao autor da facada sofrida pelo ex-presidente em 2018.
“Não podemos permitir que o dinheiro do contribuinte seja usado para atacar adversários políticos. Isso é tática totalitária, digna de regimes autoritários como Cuba e Venezuela”, declarou Diego Castro, em vídeo divulgado nas redes sociais.
Acusações ao governo estadual
Diego também responsabilizou o governador Jerônimo Rodrigues (PT), acusando-o de “institucionalizar a perseguição política” sob o pretexto de apoio à cultura. Ele afirma que declarações recentes do governador reforçaram o clima de intolerância no estado, citando como exemplo a fala em América Dourada, onde Jerônimo sugeriu que apoiadores de Bolsonaro deveriam ser jogados “na vala”.
O deputado, que também preside a Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), apresentou denúncia formal ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o governador.
Medidas solicitadas pelo deputado baiano
Na ação, Diego Castro requer a suspensão imediata de repasses de verbas públicas a artistas e bandas que, segundo ele, violem o princípio da impessoalidade e promovam conteúdo que incite à violência.
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