Ex-dirigentes do Partido Novo na Bahia recorreram à Justiça Eleitoral depois que o diretório foi dissolvido pela executiva nacional. A legenda era comandada no estado por André Quadros, mas o diretório nacional decidiu dissolver a direção local no início de agosto deste ano. Agora, a agremiação é liderada pelo grupo político ligado ao ex-deputado federal José Carlos Aleluia, ex-União Brasil.
A comissão provisória nomeada pelo diretório nacional para dirigir o Novo na Bahia tem como presidente o filho de Aleluia, Luiz Felipe Aleluia Costa.
Mandado de segurança
Os dirigentes depostos do comando do partido na Bahia entraram com um mandado de segurança na Justiça Eleitoral na tentativa de reverter a dissolução do diretório. O caso chegou ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), mas foi remetido pela desembargadora Maízia Seal Carvalho para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O objetivo do mandado de segurança é restabelecer a composição do diretório baiano. No TSE, o caso foi distribuído para o ministro Nunes Marques.
Gravidade
Assim que o diretório nacional promoveu a dissolvição da diretoria na Bahia, o grupo liderado à época por André Quadros publicou uma nota em que criticou a atitude do comando nacional.
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“Mais grave ainda é constatar que essa intervenção tem a finalidade de transferir a gestão do partido no estado para um grupo político cuja forma de atuação desperta dúvidas e divergências dos valores e princípios que nortearam nossa fundação”, questionou a gestão de quadros.
Planos de Aleluia
Em recente entrevista ao PS Notícias, José Carlos Aleluia afirmou que chega ao Novo com o objetivo de disputar o governo da Bahia em 2026.
Uma pesquisa de intenção de votos divulgada em 22 de agosto trouxe o ex-deputado com 1% no cenário de disputa pelo Palácio de Ondina.
