O Partido dos Trabalhadores (PT) vai às urnas no próximo domingo (6), quando realiza a eleição interna em todo o país. Além da escolha para presidência nacional, serão definidos os comandos estaduais e municipais da legenda.
A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que lidera o partido há duas décadas, projeta conquistar diretórios estaduais em pelo menos 18 das 27 unidades da federação, segundo a Folha de S. Paulo.
A expectativa é de derrotas apenas no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte, Amazonas e Amapá. Há disputas acirradas também em Mato Grosso e Alagoas.
Para a presidência nacional do PT, o nome mais forte é o do ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva. Ligado à corrente CNB, ele deve ultrapassar 60% dos votos, segundo estimativas internas, e conta com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os outros nomes na disputa à presidência, representando outras correntes, são: Valter Pomar (Articulação de Esquerda), Romênio Pereira (Movimento PT) e Rui Falcão (Novo Rumo).
PT na Bahia
Na Bahia, o atual presidente do partido, Éden Valadares, já anunciou que não tentará a reeleição após seis anos à frente da sigla. A decisão foi tomada após consultas com aliados e familiares.
Defensor da renovação de quadros políticos, Éden declarou que considera o ciclo encerrado e que é hora de dar espaço a novas lideranças.
O nome mais cotado para presidir o PT na Bahia é o do secretário de Finanças da sigla, Tássio Brito, que conta com o apoio do senador Jaques Wagner (PT).
Tássio tem trajetória no movimento estudantil, foi coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes da UESC e vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE).
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