
Durante almoço de recepção ao ex-ministro Edinho Silva, no Armazém do Campo, no Pelourinho, o senador Jaques Wagner anunciou apoio a Tássio Brito na disputa pela presidência do PT baiano. O encontro aconteceu no último sábado (26) e gerou burburinho entre as diversas correntes internas do partido.
Além de Edinho Silva, que se encontra em campanha pela presidência nacional do PT, o almoço teve a presença dos deputados federais Valmir Assunção e Jorge Solla.
Tássio Brito (foto abaixo) é secretário de finanças do diretório estadual do PT e militante do Movimento Sem Terra (MST).

Durante sua fala no almoço, Jaques Wagner lembrou que já teve em seu governo um secretário estadual oriundo do MST, o deputado Valmir Assunção.
“Me perguntaram se eu teria coragem de apoiar um nome do MST para presidente do PT. Se eu tive um secretário do MST, como é que não posso ter um presidente?”, externou o senador e ex-governador da Bahia.
Sucessão interna
A entrada de Wagner no cenário de disputa pela presidência do PT baiano deixou algumas tendências internas inquietas, conforme noticiado pelo site Política Livre. O atual presidente, Éden Valadares, chegou ao posto com o apoio do senador. Nos bastidores, representantes das diversas correntes classificaram o movimento de Wagner como mais uma ‘ingerência’ no rumo da agremiação.
Éden havia anunciado a desistência de concorrer à reeleição para o cargo de presidente do PT baiano. Depois disso, vários nomes começaram a surgir internamente. Diante do embate entre alguns grupos considerados majoritários, foi iniciada a busca por um nome de consenso para acalmar os ânimos no partido.
Agora, o gesto de Wagner coloca a agremiação novamente em ebulição.
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