Veja o resumo da noticia
- Ex-chefe da PRF, Silvinei Vasques é transferido para presídio brasileiro
- Ele foi capturado no Uruguai ao tentar fugir com documentos falsos e transferido para a Papuda.
- Após passar a noite na PF em Foz do Iguaçu, Silvinei é entregue por autoridades paraguaias na Ponte da Amizade.
- O ex-diretor da PRF é levado de avião para Brasília, onde passa por exame de corpo de delito na Polícia Federal.
- Silvinei Vasques estava em prisão domiciliar e foi condenado pelo STF por participação em tentativa de golpe.
- PGR acusou Silvinei de atuar para impedir o trânsito de eleitores de Lula durante as eleições de 2022.

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, já está no Brasil, desde a manhã deste sábado (27). Após ser capturado no Uruguai, no dia anterior, durante tentativa de fuga com documentos falsos, ele foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Silvinei passou a noite na sede da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu. Autoridades paraguaias entregaram o ex-diretor da PRF a policiais brasileiros na Ponte da Amizade, depois de ele ser preso no aeroporto de Assunção. Além disso, o uso do capuz é um procedimento adotado pela polícia paraguaia na expulsão de presos do país.
No entanto, no fim da manhã deste sábado (27), ele embarcou em um avião da Polícia Federal rumo a Brasília. Assim, por volta de 13h, desembarcou no hangar da Polícia Federal com uma camisa azul, escoltado por agentes e sem algemas.
Em seguida, o preso foi para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília para passar por exame de corpo de delito e, depois, seguiu para o Complexo Penitenciário da Papuda.
Ele ficará no 19º Batalhão da Polícia Militar, conhecido como “Papudinha”. A unidade é uma detenção de policiais, militares, bem como outras autoridades.
Sobre a condenação
O ex-chefe da PRF estava cumprindo prisão domiciliar, após o STF o condenar a 24 anos e seis meses por participação na tentativa de golpe de Estado. Assim, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou que Silvinei Vasques atuou para impedir o trânsito de eleitores em locais onde Lula tinha mais intenções de voto durante a eleição presidencial de 2022.


