O governo da Bahia anunciou nesta quinta-feira (17) que aceitou a sugestão do Ministério da Justiça e Segurança Pública e o extremo-sul baiano vai receber agentes da Força Nacional. A medida tem como objetivo controlar o conflito entre indígenas e produtores rurais por terras na região.
“A Força Nacional atuará especificamente em áreas de interesse e serviços da União, em regime de cooperação com as autoridades locais, contando com o apoio contínuo das forças estaduais de segurança pública, que seguem com presença ativa e permanente na região”, informou o governo baiano.
Em nota, a gestão do governador Jerônimo Rodrigues reiterou o compromisso com a legalidade, a importância da demarcação de terras indígenas, respeito à propriedade privada e garantia da ordem pública, como assegura a Constituição Federal.
A construção de soluções pacíficas passam, conforme consta no comunicado do governo baiano, pelo diálogo, classificado como “o único caminho legítimo”.
Críticas da oposição
Depois que o governo petista anunciou o envio da Força Nacional ao extremo-sul do estado, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), criticou o governador Jerônimo Rodrigues por “deixar a situação sair do controle”.
Segundo Neto, o envio da Força Nacional à região é consequência direta da “omissão do governo estadual”.
“A situação no extremo-sul chegou a um ponto tão grave que o Estado perdeu completamente o controle. Jerônimo teve que pedir socorro à Força Nacional. Tudo isso é resultado da omissão do próprio governo, que deixou as invasões crescerem até virarem um conflito fora de controle”, afirmou o vice-presidente nacional do União Brasil.
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