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- O Estádio de Pituaçu passou por obras e adequações para atender exigências do MP-BA, mas segue sem receber jogos oficiais em 2025.
- O governo estadual afirma ter entregue toda a documentação necessária e cobra a emissão do alvará pela Prefeitura, que alega ainda aguardar complementos.
O Estádio Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu, passou por uma série de melhorias estruturais e de segurança para atender recomendações do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Apesar das promessas e previsões otimistas do governo estadual no primeiro semestre, o equipamento segue sem receber jogos oficiais em 2025.
Em maio, a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) informou que todas as exigências do MP-BA haviam sido cumpridas. Mesmo assim, a liberação do estádio depende da emissão de um alvará pela Prefeitura de Salvador.
O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, cobrou publicamente a autorização municipal. Segundo ele, a documentação exigida já foi entregue e o Estado aguarda apenas o aval da gestão municipal para liberar o uso do equipamento em competições profissionais.
“A documentação necessária para sediar competições profissionais está completa. O que falta é a emissão do alvará pela prefeitura, com a qual estamos em contato para agilizar o processo. A obtenção deste documento é crucial para que Pituaçu possa receber novamente jogos”, afirmou Augusto em entrevista à imprensa no dia 1º de julho.
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A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), respondeu que aguarda o envio de documentos complementares pela Sudesb para concluir o processo e liberar as licenças.
Apesar de interditado para jogos, o Estádio de Pituaçu recebeu em 2025 eventos com presença de público, como o festival gospel “Driblando a Fome”. A última partida oficial realizada no local, no entanto, foi a final do Campeonato Baiano Feminino, em novembro de 2024.
O PS Notícias procurou o secretário Augusto Vasconcelos para saber sobre o andamento do diálogo com a Prefeitura de Salvador, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
