O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou na segunda-feira (24) que a sabatina e a votação da indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF) devem ficar para 2026.
Segundo o senador, além do calendário apertado do fim do ano, há uma “tensão muito grande” no Senado após o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ter ficado “chateado” por não ter sido comunicado previamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a escolha.
“Eu acho que nós não teremos tempo hábil para votar em dezembro. (…) Há ainda uma tensão muito grande, acho que tem que esperar um pouco, esfriar um pouco essa tensão”, disse o parlamentar em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews.
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Mesmo diante da crise, Wagner defendeu a indicação feita por Lula e negou ter prometido apoio a outro nome, como o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), preferido pela maioria dos senadores.
“Eu nunca faltei com a verdade com nenhum deles”, afirmou. Ele disse ainda que sua percepção sempre foi de que Lula tinha “convicção” no nome de Messias e que não criou falsas expectativas.
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