Eleições 2026

Moema confirma que vai concorrer ao cargo de Deputada Federal pela Bahia

A petista renunciou ao mandato de deputada federal em 2017 para se candidatar à prefeitura de Lauro

Foto: Quézia Silva /PS Notícias
Foto: Quézia Silva /PS Notícias

Atualmente secretária executiva do Conselho da Federação no governo do presidente Lula, em Brasília, a ex-prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), confirmou que deve se lançar candidata a deputada federal em 2026. A declaração, feita ao PS Notícias, se deu durante a plenária do Partido dos Trabalhadores, que acontece na noite desta sexta-feira (5), em Salvador.

Moema, que renunciou ao mandato de deputada federal em 2017 para se candidatar à prefeitura de Lauro, disse ter uma dívida com as mulheres, que foram maioria na sua eleição à Câmara, para justificar sua candidatura.

“Eu resolvi renunciar ao mandato que me foi outorgado pela maioria de mulheres da Bahia para atender ao apelo do povo de Lauro de Freitas, e voltei dizendo que só ia ficar por um mandato. Acabei ficando dois. Então eu tenho essa dívida com as mulheres da Bahia e com os homens também, porque também acho que há homens que acreditam nas mulheres. Então eu vou me candidatar em 2026 para ser deputada federal e poder cumprir com o que vinha fazendo na Câmara”, declarou.

Julgamento de Bolsonaro

A petista aproveitou a ocasião para comentar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela tentativa de um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

Apesar de não concordar com as propostas de uma anistia que abranja todos os envolvidos nos atos contrários à democracia, Moema Gramacho acredita ser preciso analisar propostas alternativas a fim de evitar impasses.

“Que se possa estar construindo alternativas para avaliar caso a caso. Agora, o que não pode ter, no meu ponto de vista, e acho que o Congresso tem que trabalhar nisso, é para aqueles que arquitetaram todo o processo para fazer o golpe acontecer. Não aconteceu, mas poderia ter acontecido porque não faltou quem arquitetasse, do ponto de vista dos que não queriam admitir a democracia, o voto na urna, a eleição de Lula, e, portanto, aplicaram aquele golpe”, defendeu.