Senador Otto Alencar. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Senador Otto Alencar. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado O senador Otto Alencar (PSD-BA) foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o biênio 2025-2026. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), defendeu que as denúncias sobre uma suposta pressão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes sobre o Banco Central, em benefício do Banco Master, sejam apuradas, mas destacou que qualquer conclusão depende da apresentação de provas concretas.

Para o senador, o episódio vem sendo tratado de forma precipitada, como se houvesse um veredito antecipado. “Precisa investigar, mas precisa ter prova. Esse caso, de alguma forma, foi alvo de um julgamento liminar, sem as devidas provas, sobre uma suposta influência dele junto ao Banco Central”, afirmou.

Otto também avaliou que manifestações públicas sobre o assunto acabam reforçando a ideia de condenação antes do esclarecimento completo dos fatos. “Ele soltou duas notas, e isso fica como, às vezes acontece, aquele julgamento sem provas, em que se condena antes de apurar”, disse.

Ao comentar o histórico do ministro, o presidente da CCJ saiu em defesa de Moraes e destacou sua atuação durante o governo anterior. “De qualquer sorte, Moraes, pela coragem dele, por sustentar, na unha, a democracia, quando muitos tiveram medo de enfrentar o poder político-econômico… até o presidente dos Estados Unidos. Até que se prove o contrário, confio no trabalho dele”, declarou à CNN.