O presidente do PDT na Bahia e deputado federal, Félix Mendonça Júnior, afirmou nesta sexta-feira (27), em entrevista exclusiva ao PS Notícias, que “nunca é bom” ter o nome envolvido em investigações, mas disse estar confiante de que todos os pontos relacionados a ele na Operação Overclean serão esclarecidos.
Segundo o parlamentar, a meta é evitar prejuízos políticos em 2026, quando deve tentar a reeleição para a Câmara dos Deputados.
Félix é alvo da quarta fase da operação da Polícia Federal (PF), que apura um esquema de corrupção ligado ao desvio de emendas parlamentares para municípios baianos.
Embora não tenha sido alvo de mandado de busca e apreensão, ele passou a ser formalmente investigado como integrante de um dos núcleos centrais do esquema e é apontado como principal operador financeiro, com vínculos diretos com três prefeitos afastados nesta sexta.
Na entrevista, o deputado disse ainda que envia emendas aos municípios para que sejam realizadas obras, mas que não cabe a ele acompanhar a execução.
“Eu não procuro saber nem sobre a licitação. Acompanhamento não cabe a gente. Isso é responsabilidade do município que recebe a emenda, da CGU [Controladoria-Geral da União] e do Ministério Público”, pontuou.
Em nota enviada ao site mais cedo, Félix disse ter sido surpreendido pela citação de seu nome na operação e negou irregularidades.
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