

No despacho de indiciamento, a PF diz que o pagamento foi operacionalizado pelo executivo Alberto Quintaes, da Andrade Gutierrez, com a participação de Carlos Miranda, “operador de Sérgio Cabral”.
Delatores da Lava Jato indicaram Wilson Carlos como “operador administrativo do ex-governador, sendo responsável pela organização da forma de pagamento e da cobrança das propinas ajustadas pelas empreiteiras com Sérgio Cabral”.
Assim como Cabral, Wilson Carlos está preso em Curitiba. Carlos Miranda está em custódia no Complexo de Bangu, no Rio. O ex-governador também foi indiciado e denunciado na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio, que apura o pagamento de uma mesada das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia. Segundo a investigação, o peemedebista recebia 850.000 reais por mês.
No Rio, Cabral é investigado por corrupção na contratação de diversas obras conduzidas em seu governo, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa do Mundo de 2014, o PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais.
Reprodução: Veja (Com Estadão Conteúdo)


